O governo português pediu à Comissão Europeia que ativasse o seu mecanismo de proteção civil para combater os incêndios florestais na região de Aveiro, disse à Euronews fonte da agência portuguesa de proteção civil.

Os incêndios florestais destruíram casas e paralisaram o trânsito nas rodovias da região, onde vários incêndios eclodiram no fim de semana, segundo as autoridades locais.

No âmbito do Mecanismo de Proteção Civil, a Comissão Europeia pode fornecer bombeiros, carros de bombeiros e helicópteros adicionais. Também pode utilizar imagens de satélite do sistema Copernicus – a componente de observação da Terra do programa espacial da UE – para rastrear incêndios no solo.

Várias casas em Albergaria-a-Velha, na costa oeste de Portugal, pegaram fogo depois de um incêndio ter deflagrado no concelho vizinho de Sever do Vouga, disse fonte da autarquia local à agência noticiosa portuguesa Lusa.

Segundo o presidente da cidade, António Loureiro, um bairro já foi evacuado e vários outros estão por vir.

Quatro pessoas ficaram feridas quando as autoridades fecharam o trânsito em três grandes autoestradas, incluindo parte de uma importante estrada que liga as cidades de Lisboa e Porto.

O município emitiu um alerta ao público para se manter seguro e cancelou as aulas escolares na segunda-feira.

Todo o território continental português está em alerta de incêndio até terça-feira, uma vez que vários incêndios permanecem ativos, nomeadamente nas zonas de Sever do Vouga e Oliveira de Azeméis.

Mais de 500 bombeiros combatem o maior incêndio perto de Oliveira de Azemeis, a sul do Porto, informou a imprensa local no domingo.

Um bombeiro dos Bombeiros de São Mamede Infesta, que estava entre os combatentes do incêndio em Oliveira de Azeméis, morreu enquanto combatia o incêndio, após sofrer uma paragem cardíaca.