“O objetivo de Portugal é ocupar uma posição estratégica nesta área [artificial intelligence] e para isso desenvolveu estratégias e iniciativas”, explicou o ministro português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na Universidade Mohammed V, em Rabat, Marrocos, onde decorreu a conferência marroquino-portuguesa, com especial enfoque na inteligência artificial (IA ) foi.
Elvira Fortunato acrescentou: “No domínio da inteligência artificial, temos investido na formação de quadros, na captação de investimento estrangeiro e na expansão internacional”, citando como exemplos bolsas de doutoramento para projetos de investigação em IA, convites à apresentação de propostas no âmbito do Horizonte Europa e do programa Europa Digital, ativos participação em fóruns internacionais sobre temas como regulação, segurança, proteção de dados e ética, bem como a aprovação de agendas de mobilização no âmbito do Mecanismo Nacional de Recuperação e Resiliência com uma forte componente específica de IA – Centro de IA Responsável (Unbzabel), Accelerat .IA (Definido .AI) e AI Combate Detritos Espaciais (Neuraspace).
A primeira conferência marroquino-portuguesa sobre IA, realizada na sequência da 14ª reunião de alto nível entre os dois países em Maio, permitiu uma intensificação da colaboração e do diálogo no terreno entre especialistas, investigadores, estudantes e profissionais do sector e incluiu uma reunião bilateral encontro entre a ministra portuguesa e o seu homólogo marroquino Abdellatif Miraoui.
Esta foi também uma oportunidade para ambos os governos avançarem no Memorando de Entendimento assinado em Maio, que visa promover o desenvolvimento de novas colaborações nas áreas das competências digitais, computação avançada, centros de inovação digital e utilização regulatória, e inteligência artificial. Para o efeito, Portugal foi representado pelo Secretário de Estado da Digitalização e Modernização Administrativa, Mário Campolargo.
“Estamos totalmente alinhados com a tendência europeia e internacional quando o mundo discute a importância, o impacto, as oportunidades e os desafios da inteligência artificial nos setores económicos e sociais”, acrescentou o membro do governo responsável pela ciência.
Elvira Fortunato disse que a cooperação entre Portugal e Marrocos deve ser reforçada “para fortalecer a nossa cooperação no Mediterrâneo através da participação conjunta em projectos de investigação no âmbito da iniciativa PRIMA no domínio da agricultura e gestão da água ou da colaboração regular com o INL no domínio das nanociências ou também “promover o diálogo 5+5, no âmbito do qual promovemos o desenvolvimento tecnológico e o estabelecimento de estratégias regionais de especialização inteligente”.
O ministro citou ainda como exemplo a necessidade de promover sinergias em áreas como a mobilidade académica e científica, desenvolver parcerias para proporcionar aos cientistas norte-africanos o acesso às infra-estruturas portuguesas, e novas colaborações nas áreas das competências digitais, inteligência artificial e informática avançada. criar.
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