Não há cenário de crise política após uma possível rejeição do Orçamento do Estado, disse hoje o primeiro-ministro António Costa aos jornalistas. A resposta seguiu-se a questões sobre se a atual conjuntura política poderia tornar mais difícil para forças políticas como o PCP, PEV e Bloco de Esquerda viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2022.
“Nada até agora [left-wing partners in parliament] não estabeleceu qualquer relação entre as eleições autárquicas e o processo orçamental”, disse o Primeiro-Ministro chamado.
“Isso foi dito publicamente e continua sendo dito. Na véspera das eleições propriamente ditas, o próprio secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse-o, pelo que não há razão para que um troque o outro”, acrescentou..
Após os resultados das eleições autárquicas de domingo, o primeiro-ministro descartou ainda uma remodelação no seu governo e respondeu que haveria mudanças entre os autarcas. No entanto, o PM permaneceu intrigante quando disse que o “refrescante” acontece com o período de inverno.
“Achei que a questão da remodelação do governo estava resolvida e superada em julho. Uma remodelação não está prevista. A única mudança determinada pelas eleições municipais é a mudança dos prefeitos”, disse ainda.
(Pedro Morais Fonseca, Lusa.pt)
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