“O risco de correção dos preços da habitação aumentou devido à aceleração da inflação, subida das taxas de juro e abrandamento do crescimento económico”, destacou a agência de notação financeira, reconhecendo que, em alguns mercados existe um “risco significativo de correção de preços”, segundo ECO.
Relativamente a Portugal, a Moody’s prevê que o crescimento dos preços da habitação atinja os 13,9% em 2022. E em 2023? A agência de classificação prevê que os preços das casas possam permanecer estáveis em 1%. Mas também reconhece cenários de correção de preços, onde os preços podem cair até 3%.
A perspectiva da Moody’s aponta para “o crescimento econômico desacelerando em todo o mundo em 2023”, com “inflação alta, oscilações geopolíticas e turbulências nos mercados financeiros prejudicando famílias e empresas”, com “riscos significativos de novos choques pela frente”.
Mas no que diz respeito à banca, a agência de notação reconheceu que as instituições financeiras podem beneficiar de “lucros sólidos” em 2023, com a subida das taxas de juro e um balanço reforçado a compensar o abrandamento económico global.
“Os bancos globais estarão protegidos do aumento dos empréstimos ruins em 2023 pelo aumento das taxas de juros e reservas sólidas e as perspectivas para o setor permanecem estáveis”, disse o Moody’s Investors Service em um relatório divulgado no início de dezembro.
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