A Associação Médica Nacional (Fnam) alertou que “os episódios dramáticos estão a aumentar e mais de duas dezenas de hospitais correm o risco de ficar sem cuidados de urgência”, com mais de 1.500 médicos em todo o país já a emitirem comunicados a dizerem que não irão mais do que o limite legal de 150 pessoas adicionais. estão disponíveis para trabalhar horas por ano.
“O SNS (DGS) não pode contar com os oito milhões de horas extraordinárias que os médicos realizam por ano”, sublinhando que “a situação é mais desesperante” em Viana do Castelo, Vila Real, Penafiel, Bragança, Guarda, Viseu, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa e Almada, afirma a Fnam em comunicado.
O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, explicou que não pode dizer que “este risco não existe”, mas que “estão a trabalhar em cada um destes locais em diálogo com os profissionais e a tentar garantir que as equipas continuam a funcionar sem ignorar as dificuldades do risco”.
“Tal como hoje, o funcionamento dos serviços dependia da disponibilidade dos médicos para fazer horas extraordinárias. Claro que não posso dizer que esse risco não existe”, disse Manuel Pizarro.
No entanto, reiterou: “Estamos a trabalhar para que os serviços funcionem da melhor forma possível em cada local, com os ajustes e contingências que possam ser necessários em função do incidente”.
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