Numa avaliação da proteção temporária concedida aos cidadãos ucranianos e aos estrangeiros que fogem da Ucrânia, o Serviço de Negócios Estrangeiros e Fronteiras indicou que 56.528 pessoas detêm atualmente este título em Portugal, das quais 33.949 são mulheres e 22.579 são homens.
No início de maio, o SEF disse à Lusa que cerca de 2.000 ucranianos solicitaram o cancelamento dos seus pedidos de proteção temporária. Nessa altura, o total era de 58.191 e com os números apresentados hoje, há menos 1.663 títulos atribuídos, passando para 56.528.
Além dos pedidos de cancelamento de direitos de propriedade, há também cidadãos ucranianos que não renovaram a sua protecção temporária, que inicialmente era válida por um ano e já expirou.
Em maio, o presidente da Associação dos Ucranianos em Portugal, Pavlo Sadokha, disse que muitos ucranianos, especialmente mulheres e crianças, que não podiam estar “longe das suas famílias”, regressaram à Ucrânia porque “estavam mais confiantes”, e há ainda outros casos que tiveram de abandonar Portugal por dificuldades em encontrar local para viver, por causa do elevado custo das rendas, ou por preferirem ir para outros países, como Alemanha e Suíça, em busca de “melhores condições de vida”. .
Segundo o serviço de segurança, Lisboa continua a ser a cidade com mais proteção temporária concedida, 11.096, seguida de Cascais, com 3.845, Porto, com 2.683, Sintra, com 1.952, e Albufeira, com 1.465.
Relativamente aos menores, adianta o SEF, registaram-se 14.249 proteções temporárias num total de 56.528 proteções.
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