De acordo com um estudo promovido pelo CIDEFF, centro de estudos da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa – FDUL, “As coisas que mais recorrem para pedir justiça são ‘motivos de cálculo’ tributários, ‘inconstitucionalidade de regra’ e ‘status de restrição de dívida'” .
“O estudo também constatou que quando as questões entre contribuintes e ATs saem dos tribunais e são resolvidas por meio de arbitragem, as decisões são muito mais rápidas – 90% dos casos são resolvidos em menos de um ano”, e “as decisões a favor do Estado caem drasticamente” , com o fisco ganhou apenas 23% dos processos de arbitragem.
Ana Paula Dourado, professora da Faculdade de Direito e directora do Centro de Investigação em Direito Europeu, Economia e Fiscalidade — CIDEEFF, que coordenou a investigação, referiu que “o objectivo deste estudo foi comparar a eficiência e adequação das equidade com arbitragem fiscal em Portugal”.
Procrastinação excessiva
“O principal problema não é o acesso ao tribunal tributário, mas a sua excessiva demora, que tem um impacto muito negativo na confiança dos cidadãos na instituição”, disse.
“No Estado de direito, um bom sistema judicial – que seja eficiente e justo – deve ser célere e tratar os cidadãos com igualdade”, disse Ana Paula Dourado, acrescentando que “deve visar a resolução dos seus problemas e, em termos fiscais e fiscais, justiça, o sistema deve atrair investimentos nacionais e estrangeiros” e ser “eficiente e justo com todos os tipos e dimensões de negócios”, além de “garantir a arrecadação das receitas públicas decorrentes do cumprimento das leis e da Constituição”.
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