Imagem da Praia do Camilo no Algarve Portugal. Crédito: Pawel Kazmierczak/Shutterstock.com
PORTUGAL registou um aumento das receitas do turismo superior a 30% nos primeiros seis meses de 2023.
Baseado em uma afirmação de Instituto Nacional de Estatística (INE)Face aos valores pré-pandemia publicados em junho de 2019, registou-se um aumento de 33,5 por cento nos rendimentos totais e de 35,5 por cento nos rendimentos de alojamento.
Em junho de 2023, o setor de alojamento turístico contava com 2,9 milhões de hóspedes em todo o país, um aumento de 7,1 por cento. Registaram-se também 7,4 milhões de estadias registadas, um aumento de 3,7 por cento.
Estes valores correspondem a um total de proveitos de 622,1 milhões de euros, um aumento de 14,0 por cento, e a um aumento de 15,5% dos proveitos de aposento que geraram 480,6 milhões de euros.
A receita por quarto disponível (RevPAR) foi de € 78,1 enquanto a diária média (ADR) foi de € 123,1, um aumento de 11,6 por cento e +11,7 por cento, respectivamente.
Quando comparado a junho de 2019, o RevPAR aumentou 25,8% e o ADR cresceu 26,1%. Na AM Lisboa e Norte, os ADRs atingiram novos máximos históricos de €152,6 e €113,0, respetivamente.
Lisboa lidera as estatísticas, com Albufeira em segundo lugar
Entre os concelhos com maior representatividade em estadias totais até junho deste ano, Albufeira ocupa o segundo lugar, atrás de Lisboa. Isso está um pouco abaixo dos níveis de 2019, registrando 907.800 estadias.
Que Algarve As estâncias balneares produziram valores que totalizam menos 10,2 por cento do que em 2019. Isto inclui um decréscimo de 26,6 por cento dos residentes e de 5,2 por cento dos não residentes.
A Karen, que gere o Bar e Restaurante Corky’s em Albufeira, conta-nos EWN: ‘Como esta é minha primeira temporada no negócio, não tenho números anteriores para comparar, mas posso dizer que eles estiveram muito ocupados. De março até o final de junho, estive muito ocupado’.
Vila Nova de Gaia e porto destacam-se do grupo, crescendo 30,6 por cento e 25,1 por cento, respetivamente, face a 2019.
No primeiro semestre de 2023, o total de dormidas cresceu 18,8 por cento, registando-se um aumento de 7,7 por cento nos residentes e de 24,2 por cento nos não residentes.
Estes valores correspondem a aumentos de 31,8 por cento nos proveitos totais e de 34,0 por cento nos proveitos de aposento (+38,3% e +41,7%, respetivamente, face a igual período de 2019).
Portugal registou 36,7 milhões de dormidas
Considerando todos os meios de alojamento – estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas de juventude – no primeiro semestre de 2023 registaram-se 14,5 milhões de hóspedes e 36,7 milhões de dormidas.
Isso corresponde a aumentos de 20,9% e 18,7%, respectivamente. Quando comparado com o mesmo
período de 2019, as dormidas aumentaram 11,0 por cento. Destes, 11,6 por cento são residentes e 10,7 por cento são não residentes.
As estatísticas publicadas no comunicado do INE incluem uma análise da evolução das dormidas no primeiro semestre de 2023, face ao período homólogo de 2019, geradas maioritariamente pelos mercados externos.
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