“Apresentamos a proposta para a vaga e atendemos claramente a todos os requisitos [because] temos aviões grandes e estamos empenhados em colocar esses aviões em Lisboa e também adicionar voos adicionais de e para Lisboa”, disse Michael O’Leary, em entrevista à Lusa.

Questionado sobre as esperanças para o concurso, o chefe da transportadora de baixo custo da Irlanda disse: “Tenho grandes esperanças e acho que seria muito difícil não adjudicar um concurso à Ryanair”.

Observando que é impossível “avançar com quaisquer planos concretos agora que nem se sabe quais são estes 18 slots”, Michael O’Leary salientou que “supõe-se que estes slots sejam suficientes para operar cerca de três aeronaves adicionais em Lisboa “, acrescentando que mostraram que conseguiram “operar mais três aviões em Lisboa”.

“Muito desapontado”

“No inverno temos uma base de sete aeronaves em Lisboa, mas temos que reduzir essa base para quatro aeronaves durante o verão porque não temos slots suficientes e estamos muito desapontados por o Governo português não ter respondido aos pedidos de remoção desta da TAP, pois permitir-nos-iam manter este percurso aberto e em crescimento, o que esperamos fazer com este slot”, disse

Ainda sobre o concurso, o diretor executivo da Ryanair indicou que a empresa estava “à espera de um novo avião maior que o Boeing”. “O que significa que podemos usar este slot de forma mais eficiente do que a TAP […] e recolher mais passageiros por slot do que qualquer outra companhia aérea na Europa”, disse Michael O’Leary.

Prevê-se que, na semana de 13 de junho, a Comissão Europeia divulgue a decisão sobre a avaliação da proposta e, por volta de 25 de julho, seja assinado um acordo de transferência das faixas horárias, para início de funcionamento a 30 de outubro. .