A decisão judicial surge na sequência de um pedido de reforma da decisão judicial de novembro de 2022, apresentada pela empresa Praia da Cova – turismos, que pretendia ver a praia aceitaram como propriedade privada, disse o município em um comunicado.
O diferendo entre a Câmara de Silves e a empresa do grupo Vila Vita Parc começou em maio do ano passado, quando a empresa pediu embargo cautelar à construção de um abrigo para os pescadores da praia Trator, Trabalhando sob a responsabilidade do município.
Em agosto de 2022, o Tribunal de Portimão levantou o embargo, considerando que as obras faziam parte do bem público marítimo e reconhecendo a legitimidade da empresa para interditar obras em terra pelo facto de se tratarem de propriedade privada exercida e não sobre.
Em novembro passado, o Tribunal da Relação de Évora negou provimento ao recurso da empresa e manteve a decisão de primeira instância, que confirmou a natureza pública e não privada da Praia dos Pescadores no concelho Armação de Pêra.
A terceira decisão judicial no julgamento foi anunciada na quinta-feira e “confirmou o carácter público, e não privado, desta praia do concelho de Silves”.
A autarquia de Silves considera que a praia “sempre foi património público do Estado”.
Segundo o município, “desde que [company] A Praia da Cova respeita as decisões judiciais proferidas, encontram-se já reunidas as condições para a conclusão dos trabalhos do abrigo do trator, que a autarquia ofereceu à associação de pescadores de Armação por Pera”.
Segundo a autarquia, as obras representam um investimento de 95 mil euros no âmbito do processo que visa a criação de uma área marinha protegida de interesse comunitário.
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