Houve um momento surreal nas redes sociais na noite de domingo, quando um vídeo, externo mostrou Ronaldo mergulhando em um toboágua no hotel onde Portugal ficava.
A única coisa que faltou foi o som da comemoração “Siu”, característica do atacante do Al-Nassr, ecoando pela calha de plástico enquanto ele corria por ela.
Depois houve a visão um tanto divertida das lendas do Real Madrid e do Manchester United treinando no Estádio St Mirren, enquanto uma multidão animada esperava do lado de fora para dar uma olhada na estrela.
A mania de Ronaldo tomou conta da Escócia ao mesmo ritmo que a árdua marcha do capitão português pelo túnel Hampden ao apito final.
Fãs da China, Nepal, Ucrânia e Curdistão estiveram presentes – e não estavam lá para ver Grant Hanley.
Longe dos inúmeros cartazes caseiros na torcida exigindo a camisa de Ronaldo, havia jogo a ser disputado.
Houve sugestões de que talvez seja hora do atacante fazer mais papel coadjuvante. Não, ele foi o foco do show em Glasgow.
A certa altura, o especialista em som esportivo e ex-atacante escocês Steven Thompson disse que Ronaldo até “administrou o jogo”.
Depois de marcar incríveis 906 gols em sua carreira, o ex-atacante da Juventus está de olho nos 1.000 – e sua primeira tentativa em Hampden, um chute inicial de pé esquerdo, pareceu ameaçador para os anfitriões.
Mas esse foi o primeiro de quatro remates – todos de dentro da grande área – que não conseguiram marcar Ronaldo no seu 200º jogo como titular em Portugal.
A torcida da casa recebeu vaias por cada um de seus 34 toques na bola e aplausos irônicos por cada tentativa perdida, incluindo uma tentativa acrobática que ecoou seu famoso gol de contra-ataque contra a Juventus pelo Real em 2018.
A frustração então transbordou quando gestos animados foram direcionados ao companheiro Rafael Leão no final do jogo.
E quando o árbitro soou o apito final, houve tempo para aplausos sarcásticos e insultos antes de ele sair furioso com um tapa.
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