5 coisas a saber sobre o emergente partido de extrema-direita em Portugal – POLITICO

Controvérsias racistas

Os ciganos não foram os únicos alvos do rancor de Ventura. Em 2020, escreveu nas redes sociais que Joacine Katar Moreira, deputada negra do partido ecossocialista Livre, deveria retornar “para o seu próprio país.” Moreira, que tem dupla cidadania luso-guineense, sugeriu que as peças dos museus portugueses provenientes das ex-colónias fossem devolvidas aos seus países de origem.

Ventura também foi acusado de islamofobia depois de afirmar que a “onda islâmica” representa um “perigo real”. para a Europa e exigiu “A redução drástica da presença islâmica na União Europeia.”

Diretrizes difíceis

A ascensão do Chega como força política foi acompanhada por uma série de propostas radicais, incluindo uma tentativa de introduzir a castração química como punição para alguns criminosos sexuais, especialmente pedófilos. A proposta – sincronizada inconstitucional o Conselho Supremo de Justiça – foi amplamente criticado de todos os outros partidos no parlamento.

O crescimento do Chega como força política foi acompanhado por uma série de propostas radicais André Dias Nobre/AFP via Getty Images

O Chega também tem pressionado por políticas de imigração mais duras, incluindo a definição de “quotas” para a entrada de estrangeiros, bem como penas mais duras e a reintrodução da pena de morte. penas de prisão perpétua.

Slogan antigo transformado em novo

Em 2021, o Chega introduziu um novo slogan: “Deus, país, família e trabalho– uma apropriação e posterior desenvolvimento de “Deus, Pátria, Família” do Estado Novo do ditador português António de Oliveira Salazar. Nas eleições de domingo, o partido estabeleceu-se como a terceira força política mais forte de Portugal e irá agora controlar pelo menos 48 dos 230 assentos no parlamento.

Aitor Hernández-Morales contribuiu com reportagem.

Alberta Gonçalves

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