O Presidente do INEM disse que investir 600 mil euros em equipamentos representa um “ganho muito significativo” em termos de saúde.
O novo protocolo de dor torácica já está em vigor, de acordo com reportagem do Jornal de Notícias, e técnicos de todas as ambulâncias do país podem introduzir uma série de procedimentos a serem treinados, incluindo a realização de eletrocardiograma (ECG) e administração de medicamentos sob orientação médica orientação em um Pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio.
Em declarações à Lusa, o presidente do Instituto Nacional de Emergências Médicas (INEM) explicou que uma das prioridades do instituto é “não apenas equipar as ambulâncias com este equipamento”, mas sobretudo avançar com a implementação do protocolo de dor torácica que gera efectivamente ganhos de saúde permite.
Permitirá também uma “melhoria significativa” das condições de trabalho dos técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH), já que dispõem de equipamentos que “facilitarão significativamente a sua missão, pois envolve múltiplas competências”.
“Além de poder realizar eletrocardiograma (ECG), eles têm a opção de ter um monitor de sinais vitais no mesmo aparelho”, o que facilitará muito o monitoramento dos pacientes, além da desfibrilação externa automatizada.
Mas, enfatizou, “o objetivo claro é sempre garantir o atendimento médico pré-clínico nas melhores condições possíveis, especialmente na perspectiva das vítimas de acidentes e pessoas subitamente doentes”, com um foco muito especial nos ataques cardíacos agudos.
“É uma situação grave e deve ser reconhecida o mais cedo possível para permitir o encaminhamento adequado destes doentes”, defendeu o Presidente do INEM, lembrando que um enfarte agudo do miocárdio mata anualmente cerca de 8.000 portugueses e que as doenças cardiovasculares uma delas são as principais causas de morte em Portugal.
Portanto, poder fazer o diagnóstico o mais rápido possível e poder encaminhar imediatamente o paciente para o local mais adequado para tratamento é fundamental para a redução da mortalidade.
Luís Meira estima que os técnicos realizem entre 10 e 20 eletrocardiogramas por dia, com o apoio de equipamentos encontrados em todas as ambulâncias.
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