Segundo dados do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNRN), que inclui a quase totalidade dos nascimentos em Portugal, foram estudados 83.436 recém-nascidos em 2022, um aumento de 5,3% face a 2021 (79.217), ano em que Portugal registou o menor número de nascimentos.
Antes que esse mínimo fosse registrado em 2021, o menor número havia sido verificado em 2014, com 83.100 testes realizados no país, e o maior em 2000 (118.577).
Setembro foi o mês que registou o maior número de “teste do pezinho” no ano passado (7.979), seguido de agosto (7.862), novembro (7.544), outubro (7.147), março (7.097), maio (6.915), junho ( 6.904), dezembro (6.744), julho (6.763). janeiro (6.482), fevereiro (6.049) e abril (5.950), dados obrigatórios repassados à agência Lusa pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. RicardoJorge (INSA), coordenador do programa de triagem.
Os dados mostram que os Açores são a única região do país a rastrear menos recém-nascidos em 2022 do que no ano anterior, num total de 1.997, menos seis do que em 2021, e Portalegre igualou o número de nascimentos (584).
Lisboa foi a cidade que mais fez rastreios aos recém-nascidos, com um total de 24.842, mais 1.348 do que em 2021, seguida do Porto, com 15.255, mais 519 do que no ano anterior.
Braga registou 6.407 nascimentos em 2022, mais 574 do que em 2021, e Setúbal mais 6.373.454, segundo dados do “teste do pezinho”, que é realizado a partir do terceiro dia de vida e que permite detetar 27 doenças, permitindo a deteção precoce e ação eficaz desenvolvimento saudável das crianças.
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