O Algarve é definitivamente uma região próspera de Portugal. No entanto, fica a cerca de 3 horas de carro da capital e, portanto, das principais indústrias. Com a economia voltada principalmente para o setor de turismo, o governo já está tomando algumas medidas para tornar a região um pólo de progresso.
Assim, durante a segunda edição do “Governo Mais Próximo”, que decorreu entre os dias 1 e 2 de março, o Governo teve a reunião do Conselho de Ministros em Faro com um programa de mais de 60 iniciativas em todos os concelhos do concelho de Faro distrito, na presença de vários ministros e secretários de estado. Neste artigo apresentamos algumas das medidas mais importantes para o Algarve que daí surgiram.
Saúde
O Algarve vai agora voltar a ser um braço regional do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o que significa que irá melhorar a sua capacidade de resgate de emergência.
Manuel Pizarro, ministro da Saúde, disse que o INEM opera 42 viaturas de emergência no Algarve para ajudar a população.
“O Conselho de Ministros aprovou um Decreto Legislativo que altera a lei do INEM e leva o INEM a recuperar a sua delegação regional no Algarve”, disse Manuel Pizarro, para quem esta decisão “é muito importante do ponto de vista operacional”.
“É a única região do país que enfrenta regularmente uma população de cerca de meio milhão de habitantes, mas em muitos momentos mais do que duplica, exigindo uma capacidade local de coordenação, direção e articulação”, disse.
Está também prevista a construção de um novo hospital no Algarve, denominado Hospital Central do Algarve, que ficará situado a meio dos dois actuais hospitais públicos, ou seja, entre Portimão e Faro.
Para isso, o governo informou que está sendo montada uma equipe para trabalhar no projeto, esperando que mais detalhes sejam divulgados muito em breve.
eléctrico
O futuro elétrico entre as cidades algarvias de Olhão, Faro e Loulé vai beneficiar 185 mil pessoas, cerca de 40 por cento da população algarvia.
“Este é um projeto muito especial entre três municípios que, como vizinhos, estão na prática distantes uns dos outros se não forem geridos de forma adequada”, disse o primeiro-ministro António Costa em Olhão, onde assistiu à apresentação incluída no roteiro de incluído é o “ Governo Mais Próximo”.
O elétrico entre Olhão, Faro e Loulé terá uma extensão de 38 km e 24 paragens. Serve cerca de 185 mil residentes nos três concelhos (40 por cento da população algarvia), dos quais 70 mil vivem a 600 metros de uma paragem.
Em termos de custos, este investimento poderá atingir os 300 milhões de euros. No entanto, há duas opções em cima da mesa. O bonde pode ser um veículo elétrico ou movido a hidrogênio. O primeiro-ministro espera que isso apoie a eco-economia da região.
A futura linha passará por três estações de comboios (Parque das Cidades, Bom João e Olhão) e instalações e serviços “básicos” da região, como o aeroporto (nove milhões de passageiros, 5.000 trabalhadores) e o Centro de Gambelas da Universidade de Algarve (5º… ,3 mil alunos).
De acordo com o estudo anterior, poderão ser efectuadas cerca de 40.000 viagens por dia, estando em estudo possíveis prolongamentos da linha até Albufeira e Fuzeta.
“Percebo que nem sempre é fácil os municípios trabalharem em conjunto, ainda mais num projeto que não serve especificamente nenhum deles, mas que só faz sentido se os três forem servidos em conjunto”, concluiu António Costa.
Mais segurança para Lagoa
O Conselho de Ministros aprovou a criação e instalação da Polícia Municipal no Concelho da Lagoa.
De acordo com o que foi anunciado pelo Câmara de Lagoaa futura polícia municipal será composta por um total de 26 elementos (comandante, coordenador e 24 oficiais) e terá competências em protecção do ambiente, exploração comercial, ocupação do espaço público, trânsito e estacionamento, publicidade e fiscalização de manifestações desportivas e culturais.
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