China “pronta para influenciar empresas como EDP/REN/BCP e Mota-Engil”
A China é descrita como pronto para usar a sua influência em algumas das maiores empresas de Portugal para pressionar o país reverter a sua decisão, que efetivamente proíbe a Huawei de desenvolver redes 5G.
De acordo Jornal de Negóciosa menos que Portugal reconsidere a favor da Huawei: “A China está pronta para reagir politicamente contra Portugal e usar a sua influência em empresas como a EDP, REN, Mota-Engil e BCP (Banco).”.
O jornal disse que Pequim ficou surpresa com a decisão do Conselho Supremo para Segurança do Ciberespaço, que “interpretou” como:uma reação mais dura em comparação com outros países da Europa“.
Isto é uma espécie de non sequitur, na medida em que vários outros países europeus teriam assumido exactamente a mesma posição que Portugal (incluindo Portugal). Dinamarca, Suécia, Estónia, Letónia, Lituâniae essa Grã Bretanha) – seu argumento reside no “alto risco para a segurança das redes e dos serviços nacionais” se “fornecedores ou prestadores (…) São com sede em um país onde o governo exerce controle, interferência ou pressão sobre as suas atividades em países terceiros”. Daí a decisão foi tomada Banimento todos os fornecedores e prestadores sediados fora dos países da UE/EUA/NATO/OCDE.
Quando a notícia foi divulgada no fim de semana, não só Pequim ficou surpreendida, como também os operadores em Portugal ficaram bastante perplexos – pela simples razão de que cria uma zona muito cinzenta: “O que acontece com a tecnologia que já existe??’ (Até o momento, o país possui quase 7 mil antenas 5G instaladas em território nacional).
Hoje a resposta veio de diversas fontes: a ANACOM (regulador setorial) vai impor esta alteração: Tecnologia chinesa (e todos os outros provenientes de fontes não pertencentes à UE/EUA/OCDE/OTAN) devem ser “expulsos” das redes principais 5G em três anos e das redes não essenciais em cinco anos. (Os negócios não essenciais incluem sistemas de gestão, redes de acesso rádio, sistemas de transmissão e transporte de redes e sistemas de interligação entre redes).
Isso leva à próxima “grande questão”: Quem pagará para remover tecnologias chinesas e outras destes sistemas? E neste campo minado surge outra questão, explica o ECO online: O que acontece se houver “atrasos na entrega” de dispositivos de substituição? Isto está relacionado com Escassez de componentes (um problema desde a pandemia, agravado pela guerra da Rússia contra a Ucrânia).
ECO diz que é enviou “várias perguntas sobre esse processo ao gabinete de Mário Campolargo, que reporta diretamente ao primeiro-ministro”, mas ainda não recebeu respostas para além das declarações enviadas no início desta semana.
As alegadas ameaças de retaliação chinesas foram mencionadas apenas indiretamente. Algumas fontes mediáticas simplesmente usam a palavra “retaliação” e não dão exemplos, outras vão um passo mais longe e nomeiam potenciais empresas que poderiam estar envolvidas na retaliação, admitindo que teria “consequências políticas e económicas para Portugal”, se não o fizesse. não mude de ideia.
“Considere isso China é para muitos anosO quarto maior investidor neste país, anunciado nas proximidades 11,22 mil milhões de euros em Portugal em 2022 (sozinho), isso é permitido Pequim poderia usar alguns dos seus muitos investimentos para território nacional Enfrente o governo sobre o que pensa que é injustiça desta decisãodiz ECO.
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