O partido justifica a apresentação da iniciativa legislativa alertando para os efeitos dos fogos-de-artifício e outros objectos pirotécnicos normalmente utilizados em eventos e festas.
Segundo o PAN/Açores, estes itens “excedem o limite de decibéis definido pela Organização Mundial de Saúde como limiar de dor para o ruído, atingindo mais de 150 decibéis”.
“O partido apresenta esta iniciativa, que visa minimizar o impacto negativo em termos de ruído e poluição causados pela utilização de produtos pirotécnicos, bem como reduzir o risco e a frequência de acidentes causados pela sua emissão”, sublinha o partido.
O partido adverte ainda que estes artigos pirotécnicos “são frequentemente utilizados à noite” e “representam uma fonte de ruído que entra em conflito com o direito à paz e sossego”.
Eles também apontam que também podem provocar “reações em animais”, que geralmente têm “uma sensibilidade auditiva mais alta que a dos humanos”.
“A intensidade do efeito sonoro causado pelo disparo de foguetes e outros fogos de artifício é particularmente prejudicial para pessoas que sofrem de hipersensibilidade auditiva, como idosos e crianças com distúrbios do processamento sensorial e distúrbios do espectro do autismo”, diz a mesma nota.
O deputado do PAN/Açores Pedro Neves avisa que “recentemente durante um desfile etnográfico” na ilha de São Miguel “três pessoas ficaram feridas quando um boi utilizado para celebrar estas festas foi lançado por material pirotécnico se assustou”. .
“Como já existem alternativas, não se justifica o uso de produtos pirotécnicos que geram ruídos desnecessários. Precisamos começar a transição para ambientes tranquilos ou mais silenciosos para garantir maior bem-estar e segurança para todos”, defende.
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