O Algarve Tech Hub Summit pretende impulsionar a tecnologia na região e atrair jovens talentos e empreendedores para iniciarem negócios no Algarve.
A primeira edição do Cimeira do Algarve Tech Hub acontece no Algarve de 28 de março a 3 de abril, reunindo várias entidades para discutir o futuro tecnológico do Algarve.
A cimeira, organizada por 12 entidades em cerca de três meses, acolhe diversas atividades, conferências, exposições, artes digitais e eventos de networking a decorrer em Faro e Loulé para envolver os principais players da região.
Ainda trabalho a fazer
O evento, que teve início às 9h00 do dia 28 de março, incluiu uma cerimónia de abertura às 12h00 na Universidade do Algarve, Campus da Penha, em Faro, onde, para além da apresentação do programa do evento, , iniciou-se um debate sobre a necessidade de competências tecnológicas para o Algarve.
Nesse sentido, Paulo Águas, chefe de Universidade do Algarve, reconheceu que a região ainda tem trabalho a fazer. Comparado com outras regiões do país, o nível de tecnologia está muito atrás do resto das regiões. Isto coloca o Algarve à frente dos Açores.
Para respaldar suas afirmações, ele citou números do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU para analisar Portugal e comparar o país com outras nações. Nesse sentido, referiu que Portugal ocupa o 38.º lugar na dimensão do conhecimento.
No entanto, se compararmos apenas as regiões portuguesas, Lisboa estaria em 21º lugar, a par da França, mas o Algarve estaria em 48º, a par da Argentina. Por isso, “devemos trabalhar para ser uma região melhor”, concluiu.
Segundo um dos oradores, José Apolinário, Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, em 2019 a região contava com 778 empresas de alta e média tecnologia e 1.885 trabalhadores, um aumento de 49 por cento face a 2009.
Além disso, estiveram presentes no evento outros oradores principais como Miguel Fernandes, Presidente da Algarve Evolution Association, Francisco Serra, Head of the Associação STP do Algarve (Parceria de Sistemas e Tecnologia) e Joana Mendonça, Presidente da Agência Nacional de Inovação. Em suma, todos eles compartilhavam a mesma visão comum.
Um destino atraente
Acreditam que o baixo nível de tecnologia foi resolvido pelos esforços da universidade, pela formação de jovens qualificados em TI, mas também pela atração de investimentos, tanto de start-ups quanto de grandes empresas que queiram se estabelecer neste campo. ser região.
Por isso, querem colocar o Algarve no mapa tecnológico internacional e torná-lo um destino preferencial para nómadas digitais, empresas e investidores. Neste sentido, acreditam que um dos principais trunfos da região é a grande combinação de lazer e trabalho que é possível no Algarve, oferecendo um estilo de vida que, como nenhum outro, atrai e inspira muitas pessoas em todo o mundo.
O evento terá lugar em Faro e Loulé. Mais informações sobre palestrantes ou locais podem ser encontradas no programa aqui
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