Crise nos hospitais: “Dezembro será pior que novembro”

O serviço de saúde de Portugal ‘mal pode esperar pela tomada de posse do novo governo’

No dia em que os médicos e o governo regressam às negociações, o comentador televisivo e conferencista internacional de saúde Tiago Correia disse à SIC que “o tempo do SNS (Serviço Nacional de Saúde) não é o tempo da política; O O SNS não pode esperar pelas eleições e depois pela tomada de posse de um novo governo“.

Médicos e governo voltam às negociações esta tarde. Os sindicatos querem revisitar questões que foram discutidas na última reunião antes da crise que levou à queda do governo – nomeadamente Reintrodução das 35 horas de trabalho, abolição das horas extraordinárias para além do limite legal e aumento salarial acima do que o governo já propôs. Os sindicatos dizem que um acordo é mais necessário do que nunca, mas falta vontade política.

“Para Tiago Correia, as próximas eleições (10 de março) poderão levar a um resultado diferente das negociações anteriores”, prevê a SIC.

“O Crise política enfraquece posição do governo“, disse ele à estação de notícias. Os sindicatos “sabem que há um maior controlo por parte do eleitorado”, e o inverno e todas as complicações que ele traz tornam uma solução ainda “mais urgente”. De fato, Para o governo cessante do PS, a imagem de que “deixou o sistema de saúde do país no caos” não será um ponto positivo na campanha eleitoral.

A questão também surge futuro político do ministro da Saúde Manuel Pizarro. É amplamente aceito que Pizarro pretende permanecer na política e ser eleito presidente da Câmara do Porto. Então ele também não quer ser visto como um ator político que não conseguiu nada… Ele irá “pensar no seu próprio futuro na política local e/ou outra”, diz Correia.

E depois há a “realidade” de que o cA actual situação caótica nos hospitais do país “tenderá a tornar-se mais complicada à medida que o Inverno avança”.“.

“A única razão pela qual a situação não é mais grave neste momento é porque as condições meteorológicas não eram tão adversas como por vezes são nesta altura do ano”, reflectiu Correia.

Portanto, se não houver acordo hoje ou se não houver solução à vista, “teremos um Dezembro pior do que Novembro: o tempo irá, sem dúvida, ‘piorar’ do ponto de vista da saúde e as próximas celebrações garantirão a propagação do vírus”.

Este é um “raio de sol” neste cenário miserável Janeiro traz consigo um “ano novo” e, portanto, a greve das horas extras dos médicos será essencialmente sem sentido, pois todos começarão com um lousa limpao que significa Cada médico deve fazer 150 horas extras antes que a proibição entre em vigor.

Fonte: SIC Notícias

Marco Soares

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