Defesa e viagens corporativas aumentam as esperanças da Raytheon para o ano

27 Abr (Reuters) – A fabricante aeroespacial norte-americana Raytheon Technologies Corp (RTX.N) elevou nesta terça-feira o limite inferior de sua projeção de receita para o ano inteiro, uma vez que sua divisão de defesa mostra forte desempenho e as viagens aéreas comerciais se recuperam.

Neil Mitchil, recém-nomeado diretor financeiro da Raytheon, disse em entrevista que “a crescente confiança e recuperação na aviação comercial que começamos a ver no final do primeiro trimestre” impulsionou as perspectivas da empresa para 2021.

Como a demanda por tecnologias aeroespaciais e serviços de fabricantes de aeronaves da Raytheon caiu durante a crise global de saúde, a resiliente divisão de defesa, que responde por mais da metade das vendas totais, continuou a aumentar os lucros.

Durante o trimestre, a empresa registrou US$ 1,4 bilhão em reservas classificadas para trabalho na unidade de inteligência e espaço da Raytheon, que Mitchhill disse ser “claramente indicativo do aumento do ritmo das operações em comparação com o final de 2020”.

A empresa agora espera uma receita anual de US$ 63,9 bilhões a US$ 65,4 bilhões, em comparação com a previsão anterior de US$ 63,4 bilhões a US$ 65,4 bilhões.

Para o trimestre, a Raytheon divulgou lucro por ação de US$ 0,90 contra a estimativa de consenso dos analistas de Wall Street de US$ 0,88. A receita subiu para US$ 15,25 bilhões, de US$ 11,36 bilhões, mas ficou aquém da estimativa de Wall Street de US$ 15,36 bilhões.

O lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários foi de US$ 753 milhões, ou US$ 0,50 por ação, no trimestre encerrado em 31 de março, em comparação com um prejuízo de US$ 83 milhões, ou US$ 0,10 por ação, um ano atrás.

A Raytheon aumentou sua autorização de recompra de ações em 2021 de US$ 1,5 bilhão para pelo menos US$ 2 bilhões.

A empresa, que empregava cerca de 195.000 pessoas quando se fundiu com a United Technologies em abril passado, demitiu quase 20.000 trabalhadores em tempo integral e contratados em seu negócio aeroespacial comercial, que fabrica motores de avião e peças de reposição. De acordo com a Raytheon, a economia com a fusão aumentou US$ 300 milhões, para US$ 1,3 bilhão.

Falando a analistas de Wall Street, a administração disse que a Raytheon estava cooperando com a investigação do Departamento de Justiça sobre preços de contratos em 2011-2013. A administração disse que as investigações não deveriam ter um impacto material.

A Raytheon encerrou o primeiro trimestre com uma carteira de pedidos de US$ 147,4 bilhões.

Reportagem de Shreyasee Raj em Bengaluru; Editado por Shailesh Kuber

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Marco Soares

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