SEGUNDA-FEIRA, 16 de maio de 2022 (HealthDay News) — Pacientes idosos com doença inflamatória intestinal (DII) têm alta prevalência de déficits de avaliação geriátrica, de acordo com um estudo publicado na edição de maio da Gastroenterologia Clínica e Hepatologia.

Vera ER Asscher, MD, do Centro Médico da Universidade de Leiden, na Holanda, e colegas conduziram um estudo de coorte prospectivo em 405 pacientes ambulatoriais com DII com 65 anos ou mais para examinar quais características da DII estão associadas a déficits na avaliação geriátrica. A área somática, o comprometimento das atividades de vida diária, o desempenho físico, bem como a área mental e social foram avaliados. Déficits de avaliação geriátrica foram definidos como duas ou mais áreas anormais; déficits moderados foram definidos como duas ou três áreas de comprometimento, e déficits graves, comprometimento em quatro ou cinco áreas.

Os pesquisadores descobriram que a área somática e as atividades da vida diária foram mais comumente afetadas (51,6 e 43,0 por cento, respectivamente). No geral, 39,5 e 7,9 por cento dos pacientes apresentaram déficits moderados e graves em sua avaliação geriátrica, respectivamente. A atividade clínica e bioquímica da doença foi associada a déficits (razões de chances ajustadas de 2,191 e 3,358, respectivamente). Foi observada associação independente entre déficits na avaliação geriátrica e menor qualidade de vida relacionada à saúde.

“Nossos resultados ressaltam a importância de avaliar a presença de fragilidade em pacientes idosos com DII, dada a alta prevalência de déficits geriátricos que encontramos”, escrevem os autores. “À luz do envelhecimento da população, devemos nos esforçar para trabalhar em uma avaliação multidisciplinar de pacientes idosos com DII para alcançar os melhores objetivos de tratamento possíveis, considerando os fatores de risco biológicos baseados na idade”.

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