O governante foi questionado pelos jornalistas sobre a situação crítica que se vive no Algarve relativamente à escassez de água, depois de revelar que a Comissão da Seca se reuniria na próxima semana, mas sem especificar a data.
Fontes do Ministério da Agricultura e Alimentação revelaram então à Lusa que a reunião decorreria no dia 17, pelas 14h30.
“Aí sim, poderemos ver que tudo o que está a ser desenhado e pensado, pode e irá contornar restrições, como já fazemos há dois anos, por exemplo na barragem da Bravura (Lagos), onde há tanta água que já não tem utilidade para o abastecimento humano”, afirmou Maria do Céu Antunes.
Segundo o ministro, considerando que nesta zona é necessário “reabilitar alguns furos desmantelados” para “manter culturas permanentes, nomeadamente laranjais”, os planos de emergência para diversos usos agrícolas no Algarve “devem ser ajustados”. de acordo com esta nova realidade.”
“E estão sendo elaboradas medidas que poderiam incluir, por exemplo, pequenas usinas de dessalinização que poderiam ajudar [and] reabilitação de furos se o aquífero permitir” ou mesmo “compensação financeira”, reconheceu.
Contudo, segundo o ministro da Agricultura, “só” depois da reunião da Comissão Interministerial da Seca o ministério poderá “dizer o que vai ser discutido no domínio da agricultura no Algarve”.
Agência Portuguesa do Ambiente (O QUE) espera apresentar este mês um plano de emergência com novas regras para o consumo de água no Algarve, que vive a pior seca da história.
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