O investimento chinês através de vistos gold caiu 60% no primeiro trimestre, face a igual período de 2021, para 20,7 milhões de euros, segundo dados solicitados pela Lusa ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
No primeiro trimestre do ano passado, a China liderou o top 5 por nacionalidade do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI), com um total de 51,7 milhões de euros e 100 vistos gold concedidos. Este ano, o número caiu para 43 autorizações.
EUA sobem
Nos primeiros três meses do ano, os Estados Unidos lideraram a classificação, com a China a subir para o segundo lugar, com investimento acumulado até ao final de março de 20,7 milhões de euros, o que representa um decréscimo de mais de metade (59,9%) face ao mesmo período do ano de 2021.
O investimento dos Estados Unidos mais do que triplicou no trimestre deste ano, face a igual período de 2021, para 25,1 milhões de euros, correspondentes a 52 vistos gold. Há um ano, o investimento norte-americano obtido com o visto “gold” era de 6,8 milhões de euros (13 ARIs concedidos).
A Índia ficou em terceiro lugar no primeiro trimestre, com investimentos de mais de oito milhões de euros e 18 vistos gold concedidos. No ano passado, o país não ficou entre os 5 primeiros no primeiro trimestre.
Segue-se o Brasil, cujo investimento aumentou este ano 1,7% face ao período homólogo para 11,4 milhões de euros e 17 bolsas ARI. No primeiro trimestre de 2021, o Brasil foi responsável por 11,2 milhões de euros arrecadados através de vistos gold, com 18 autorizações de residência concedidas.
Em quinto lugar este ano está a África do Sul, com investimentos acumulados até março de mais de 7,6 milhões de euros e 15 vistos gold.
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