Internos de medicina iniciam ‘primeira greve nacional’ em Portugal

Mais greves estão previstas para a próxima semana

Com o estado do sistema de saúde do país no centro das atenções, os internos de medicina de Portugal (jovens médicos que ainda trabalham sob supervisão) iniciaram o primeiro dia de uma greve nacional de dois dias – a primeira de sempre no país – convocada pelas notícias de Loures ontem Sindicato dos Médicos Independentes (SIM).

Na próxima semana haverá mais greves de médicos – também convocada pelo SIM

A greve de hoje teria coincidido com uma greve geral por causa das horas extras do GPque “deveria ter terminado na terça-feira, mas agora continua”. até 22 de setembro“.

Como quase todas as formas de ação sindical no setor público, a greve foi convocada para “exigir melhores salários e desenvolvimento profissional para fins de progressão na carreira”.

Faz parte de um plano de ação industrial mais amplo promovido pelo SIM, concebido para promover “uma escala salarial justa para todos os médicos”, explica a Lusa.

De acordo com SIM, Os estagiários médicos representam um terço dos médicos do NHSS; eles trabalham 40 horas por semana, ganham salários baixos (aprox. 7,66 euros/hora líquida)fazer horas extras (remuneradas e não remuneradas), são “parcialmente” planejados como especialistas e pagar a sua educação do próprio bolso, “apesar da obrigação legal do Estado/NHS de garantir isso”.

SIM apela à integração dos estágios médicos na “primeira fase da carreira médica”.

Os médicos já realizaram várias greves este ano: três dias em julho e dois dias na região centro no início deste mês.

No dia 10 de agosto, os sindicatos dos médicos e o governo concluíram uma quinta sessão extraordinária de negociações sem chegar a acordo sobre a mudança da escala salarial – o item-chave da lista de reivindicações apresentadas na mesa de negociações a partir de 2022.

“No final da reunião, o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha, disse não haver razão para abandonar as greves previstas até setembro e afirmou que o governo está a manter a sua proposta de aumento salarial de 1,6 por cento para a maioria das profissões”, escreve a Lusa. .

No entanto, uma fonte do Departamento de Saúde disse que a proposta do governo, tal como está, já implica um aumento de 24% na folha de pagamento geral dos médicos do NHS.

De acordo com o ministério, os médicos hospitalares totalmente contratados receberão uma jornada de 35 horas semanais mais cinco horas extras por semana e um aumento salarial de dois níveis salariais mais uma sobretaxa de 20 por cento prevista no novo regime.

O SIM considera que a proposta do novo regime de dedicação integral ao SNS é “pouco atrativa” para os médicos dada a carga de trabalho prevista (300 horas extraordinárias por ano).

Uma nova reunião de negociação entre os sindicatos e o governo está marcada para o dia 11 de setembro.

Fonte: LUSA

Marco Soares

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