Lisboa cresceu nos sítios certos

As grandes cidades estão constantemente passando por reformas. É irreal pensar que Lisboa 2022 é a mesma que saiu da revolução de 1974 ou mesmo da adesão da cidade à CEE em 1985.

A renovação urbana foi pautada pelo centro e pelo machado, e o novo bairro ampliou o eixo do centro e daqui tirou o nome. Se passarmos pelo Campo Pequeno, Entrecampos e Campo Grande, o próximo bairro será uma zona completamente nova: o Campo Novo.

Qual é o eixo central?

Lisboa é uma cidade com uma história antiga, sem data de nascimento e sem fundador. Fenícios, gregos e romanos, todos desempenharam seu papel. Progressivamente, o centro migrou do castelo, para o Terreiro do Paço. Aqui chegavam as caravelas de especiarias e os navios dos mercadores europeus que as vinham comprar. O terramoto de 1755 permitiu repensar o urbanismo e criou-se a Baixa Pombalina. A cidade troca o centro pelo eixo central. A Baixa então se expande para o Rossio e Lisboa para chegar ao Passeio Público: um beco de estilo francês para andar, ver e ser visto. Não reconhece o nome? Hoje chama-se Avenida da Liberdade. A Norte é delimitada pelo sopé da colina para a qual foi projetada a rotunda do Marquês. Dele surgiram as Avenidas Novas: Fontes Pereira de Melo e Ressano Garcia (atual Avenida da República). Estende-se até à rotunda de Entrecampos, assim chamada por se situar entre o Campo Pequeno e o Campo Grande. Este é um campo de treinamento do Exército, onde são plantadas árvores para transformá-las em um parque para caminhadas.

É no Campo Grande que termina o atual eixo central de Alfacinha. Com efeito, depois desta zona ainda há Lisboa, mas sem os pilares da atratividade urbana, já não é o eixo central. Campo Novo quer atrair moradores de fora de Campo Grande.

Promovido pela NORFIN, empresa portuguesa líder na gestão de investimentos imobiliários, o novo bairro alia a proximidade do bairro lisboeta à modernidade da cidade contemporânea, na tecnologia e na sustentabilidade.

O empreendimento de 80.000 m2 prevê a construção de três edifícios habitacionais (30.300 m2) e quatro edifícios de escritórios (37.600 m2) conjugados com uma área comercial de 11.100 m2, com cerca de 19 lojas, 15 restaurantes e 7 quiosques, adjacentes a comércio tradicional e a conveniência de varejo de hoje coexistirá. Inclui ainda um parque de 20.000 m2, ciclovias e mais de 2.200 lugares de estacionamento.

área de habitação

Os três edifícios de habitação, da autoria do atelier Saraiva e Associados, apresentam 245 apartamentos com varanda, de T1 a T4, com preços de venda desde 380.000€. Os apartamentos estão localizados em condomínios exclusivos, com piscina, rooftop, co-working, kids club, academia e acesso direto à área comercial. Tem ainda espaço para carregamento de veículos elétricos e estacionamento para bicicletas.

Escritório

Com uma vasta oferta de transportes públicos, o Campo Novo vai permitir a expansão do Lisbon Central Business District. Este prevê uma área bruta de construção total de 37.600m2, distribuída por quatro edifícios desenhados pelo Gabinete Reify Sonae Sierra.

Pretende atrair empresas nacionais e multinacionais que procuram um escritório vanguardista, sustentável, com luz natural e uma oferta completa de facilities.

Varejista

Com uma área de 11.100m2 e gerida pela Sonae Sierra, a zona comercial será a ligação entre as áreas residencial e empresarial deste novo bairro. Inclui cerca de 19 lojas, 15 restaurantes e 7 quiosques, aliando a qualidade e rapidez do comércio tradicional à comodidade do retalho moderno.

https://camponovo.pt/

Chico Braga

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