Maior atividade da gripe explica o aumento da mortalidade

Portugal registou mais 1.146 mortes entre 28 de novembro e 18 de dezembro do que nas mesmas três semanas de 2021, segundo dados preliminares INSArelacionando o período analisado ao aumento da atividade da gripe.

Houve um aumento de 16% na mortalidade em comparação com as expectativas para esta época do ano, diz o Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde, Dr. Ricardo Jorge (INSA), acrescentando que este período coincide com “o aumento da atividade da gripe, que ocorreu este ano mais cedo do que o habitual em Portugal, o que poderá ajudar a explicar o aumento da mortalidade observado”.

De acordo com a análise do INSA, o excesso de mortalidade foi encontrado em pessoas com mais de 75 anos de idade.

A nível geográfico, as regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo foram as que registaram mais mortos, assim como o centro.

“A evolução da mortalidade ao longo do tempo depende do envelhecimento da população e de outros fatores que condicionam a sua vulnerabilidade, bem como de fatores extrínsecos, como a ocorrência de fenómenos climatéricos ou epidemiológicos específicos e/ou sazonais que afetam sobretudo grupos vulneráveis”, explica o instituto.

Como parte de suas atribuições e responsabilidades, o INSA realiza o monitoramento diário da mortalidade para identificar e quantificar o excesso de mortalidade e notificar as autoridades de saúde quando são observados aumentos inesperados da mortalidade.

Marco Soares

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