Onda de calor varre o Mediterrâneo enquanto a Acrópole coloca guarda-chuvas para turistas

“Este calor é meio louco”, disse Wenwei See, um turista de Cingapura. Ela disse que estava acostumada com o calor tropical em casa, mas achava difícil lidar com a falta de ar-condicionado. “Não vemos um ar condicionado com muita frequência. Nós simplesmente saímos muito na sombra.”

Houve alertas de incêndios florestais na Itália e na Grécia.

O calor extremo no norte da Itália, principalmente nos Alpes, deve trazer violentas tempestades e até granizo.

O calor extremo também atingiu a Espanha e Portugal, com temperaturas de 40°C (104°F) previstas para o sul da Espanha e as Ilhas Baleares.

Pesquisas científicas divulgadas na segunda-feira descobriram que o clima quente que atingiu a Europa no verão passado, atribuído ao aquecimento global, causou mais de 61.000 mortes relacionadas ao calor.

A taxa de mortalidade foi maior na Itália, Grécia, Espanha e Portugal.

O estudo de pesquisadores de institutos de saúde europeus estimou que, do final de maio ao início de setembro de 2022, no verão mais quente já registrado na Europa, cerca de 61.600 pessoas em 35 países europeus morreram de causas relacionadas ao calor.

O estudo, publicado na revista Nature Medicine, descobriu que os países mediterrâneos tinham as maiores taxas de mortalidade em relação ao tamanho da população.

O calor extremo pode ser mortal, causando insolação ou agravando doenças cardiovasculares e respiratórias.

Marco Soares

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