Segundo o Expresso, o grupo estuda esta sexta-feira a viabilidade do projeto para três anos, a ser implementado em fases, começando por uma infraestrutura regional, com apenas uma pista e um investimento estimado em menos de mil milhões de euros, sem qualquer injeção de dinheiro publico.
Embora o setor privado espere que o projeto seja financiado por taxas portuárias já arrecadadas, informa-se que o envolvimento do Estado será inevitável quando se tratar de licenciar a infraestrutura e conceder o status do porto, por exemplo, como projeto de interesse nacional.
De acordo com um documento a que o Expresso teve acesso, o grupo inclui investidores nacionais e estrangeiros, bem como a participação de um grande grupo português, que não é identificado.
“Existe interesse de operadores e investidores Tier One em todo o mundo que acompanham e/ou envolvidos na preparação e desenvolvimento dos estudos há mais de dois anos e estão interessados em se juntar ao grupo para o investimento e gestão do novo aeroporto”, explica o documento.
A construção do novo aeroporto não exigiria a aprovação da ANA, uma vez que o local proposto está fora do território da ANA.
O grupo de investidores argumenta que o projeto não apresenta riscos ambientais e nenhuma ameaça à saúde da população de Santarém.
Em sua primeira fase de pista única, o coletivo estima que o novo aeroporto terá capacidade para cerca de 10 milhões de passageiros. Posteriormente, está prevista a expansão para três pistas com capacidade para 100 milhões de passageiros, tornando-se um novo Aeroporto Internacional de Lisboa.
O Expresso informa que o governo já tem conhecimento da proposta mas ainda não respondeu publicamente.
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