Portugal é o último estado membro da UE a anunciar medidas de apoio à família, já que a inflação atinge o maior nível em 30 anos. O primeiro-ministro António Costa não hesitou em revelar quanto é que estas vão custar ao erário, acrescentando que as medidas serão seguramente adotadas graças a uma boa gestão financeira, “este novo pacote de medidas, que só este ano vai custar mais 2,4 mil milhões de euros exclusivamente para Famílias.”
Para Costa, ajudar as famílias em dificuldade é importante, mas insiste que deve ser feito com responsabilidade, acrescentando que “é fundamental termos conseguido conjugar medidas que ajudem as famílias a curto prazo a aumentar o seu poder de compra mas não alimentem a espiral da inflação’, alertando que gastar demais pode ‘elevar os preços hoje, e amanhã eles sobem, e amanhã perdemos o que aumentamos hoje’.
Ajuda adicional para quase todos
As medidas incluem 125 euros por cada cidadão com rendimento mensal inferior a 2700 euros, mais 50 euros por cada filho da família, enquanto os pensionistas recebem um acréscimo de 50% nas suas prestações mensais.
O governo anunciou ainda a redução do imposto sobre a eletricidade de 13% para 6%, medida que carece de aprovação parlamentar. Está também previsto um fundo de apoio às empresas.
Em 2022, o salário mínimo nacional permaneceu em € 822 por mês – ou pouco menos de € 10.000 por ano – tornando-se um dos mais baixos do bloco.
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