O PSD tem defendido que o processo de flexibilização não deve ser “nem precipitado nem negligente”, alertando que o país “não merece nem pode” um novo lockdown por causa da “negligência e irresponsabilidade do governo”.
Na sua intervenção no debate sobre a prorrogação do estado de emergência, a deputada e vice-presidente do PSD Isaura Morais “apelou aos portugueses para que respeitem as regras que lhes são impostas”.
“Por mais difícil que seja a situação social e económica do país, os portugueses devem estar conscientes de que só com sacrifícios podemos vencer a luta contra a pandemia e recuperar as nossas vidas e o nosso futuro.”
No entanto, o deputado sublinhou que “o governo tem uma enorme responsabilidade” e alertou o executivo para os perigos do “excesso de confiança” ou das “decisões precipitadas”.
“O processo de abertura que agora se inicia não deve ser precipitado ou descuidado. É preciso deixar claro que, na visão do PSD, Portugal não merece e não pode ser submetido a outra restrição, novamente por negligência e irresponsabilidade do governo”, disse.
No seu discurso, a deputada do PSD também chamou a atenção para o “excesso de mortalidade” descoberto e os enormes tempos de espera para consultas e operações.
“Por isso, o governo precisa urgentemente responder a este problema de falta de acesso aos cuidados de saúde e estabelecer metas concretas para reposição de listas e tempos de espera para consultas, cirurgias e exames”, disse.
O deputado assegurou ainda que embora se confirmem os pressupostos sobre a manutenção do estado de emergência, o PSD “não deixará de votar a favor desta moção” pois “qualquer outra posição seria contrária à defesa do interesse nacional”.
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