…enquanto os pais estão ficando sem paciência em todos os lugares

Com as escolas de todo o país paralisadas por mais um dia no impasse entre os professores do país e um governo despreparado para atendê-los na próxima semana, a FENPROF (federação dos sindicatos de professores) surgiu com “novas formas de luta” se as soluções não forem encontrados na reunião marcada para o dia 20 de janeiro.

Ele disse aos repórteres hoje: “O que gostaríamos é que a reunião do dia 20 não seja apenas uma reunião, mas que o Ministério da Educação esteja realmente pronto para negociar. Está tudo nas mãos do secretário de educação” – um homem que tem estado tão “desaparecido nas manchetes” que pais frustrados estão percebendo que nem sabem como ele é.

Ontem à noite, a luta dos professores viu o acampamento à porta do Ministério da Educação, em Lisboa, preenchido com pelo menos 80 manifestantes, todos preparados para dormir mal para apresentarem os seus argumentos.

As “greves distritais” estão marcadas para começar em todo o continente na segunda-feira, o que significa que diferentes distritos entrarão em greve em dias diferentes.

Está também previsto um protesto para Lisboa na próxima segunda-feira, enquanto os cidadãos comuns (especialmente mães, pais) mostraram ontem à noite que eles tiveram o suficiente.

As manifestações em Lisboa e no Porto levaram cerca de duas mil pessoas às ruas, alegadamente para protestar contra a série de escândalos e “casos” no seio do governo socialista que parecem tê-lo feito perder de vista o que se passa no país.

Os pais cujas escolas estão fechadas não têm escolha a não ser “tirar folga do trabalho”, o que em muitos casos significa “perder dinheiro” a ponto de, na melhor das hipóteses, o dinheiro não comprar mais o que as famílias precisam…

Enquanto isso, a difícil jornada do governo continua na imprensa – com outro “escândalo” sendo publicado a tempo do noticiário da noite (veja o artigo principal a seguir) e um ‘nova demissão’ nas fileiras.

natasha.donn@portugalresident.com