A cerimónia decorreu no Palácio de Belém e contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e do Primeiro-Ministro, António Costa, sendo a remodelação a quarta desde 30 de março de 2022.
A remodelação surgiu na sequência da saída de Pedro Nuno Santos, que presidia o Ministério das Infraestruturas e Habitação, que se demitiu “dada a perceção pública e o sentimento colectivo” que emergia em torno do ministério BATER Processo e a indemnização de 500 mil euros a Alexandra Reis, que está a ser investigado pela Inspecção-Geral das Finanças e também pelo Ministério de Estado. Como resultado, o primeiro-ministro decidiu alterar a estrutura deste ministério, dividindo-o em duas áreas: infraestruturas e habitação.
O destaque da tomada de posse foi João Galamba, que deixou o cargo de Secretário de Estado da Energia e assumiu o Ministério das Infraestruturas.
João Galamba eleito Frederico Francisco Secretário de Estado das Infraestruturas. O engenheiro aeroespacial, de 36 anos, foi o responsável pela coordenação e elaboração do Plano Ferroviário Nacional, informa o Correio da Manhã.
O alojamento foi confiado a Marina Gonçalves, que escolheu como secretária de Estado Maria Fernanda da Silva Rodrigues, engenheira civil e professora auxiliar da Universidade de Aveiro.
Com a promoção de João Galamba a ministro, Duarte Cordeiro nomeou Ana Fontoura Gouveia, economista e assessora do Gabinete do Primeiro-Ministro, para o cargo de secretária de Estado da Energia e Clima do Ministério do Ambiente e Proteção Climática.
Hugo Alexandre Polido Pires, Vice-Presidente do Grupo PS, torna-se o novo Secretário de Estado do Ambiente.
Mas as mudanças não param por aí. O ministro das Finanças, Fernando Medina, nomeou Pedro Nuno Pereira de Sousa Rodrigues, economista e ex-adjunto do Gabinete do Secretário de Estado para a Internacionalização, como secretário de Estado do Tesouro na sequência da demissão de Alexandra Reis.
Carla Maria Gonçalves Pereira é a nova Secretária de Estado da Agricultura, em substituição do Secretário de Estado Rui Martinho que renunciou por motivos de saúde.
À saída da inauguração, Pedro Nuno Santos disse que foram “sete bons anos” e que se colocou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos no caso das indemnizações pagas pela TAP.
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