Equador condena tripulação chinesa à prisão por pesca ilegal em Galápagos

QUITO (Reuters) – Um juiz equatoriano condenou 20 tripulantes chineses a até quatro anos de prisão por pesca ilegal nas Ilhas Galápagos, onde foram capturados com 6.600 tubarões a bordo. O navio de bandeira chinesa Fu Yuan Yu Leng 999 foi apreendido em meados de agosto com cerca de 300 toneladas de espécies quase extintas ou ameaçadas de extinção, incluindo tubarões-martelo. Os membros da tripulação receberam penas de prisão que variam de um a quatro anos, disse o juiz na noite de domingo. Eles também foram multados em um total de US$ 5,9 milhões. O Ministério das Relações Exteriores do Equador disse ter enviado à China um protesto formal contra a presença de navios perto das Ilhas Galápagos, inspirando a teoria da evolução do naturalista britânico Charles Darwin. Ele informou no início deste mês que o embaixador da China em Quito, Wang Yulin, disse que seu país quer tomar todas as medidas necessárias para “pôr fim a essas práticas ilegais”. As ilhas ficam a cerca de 1.000 km (620 milhas) a oeste da costa do Pacífico do Equador. O Ministério do Meio Ambiente disse que o navio chinês estava pescando na Área Marinha Protegida das Ilhas Galápagos. O barco será tomado pelo Equador e os animais mortos serão lançados ao mar, informou o governo nesta segunda-feira. Tartarugas centenárias e atobás-de-pés-azuis habitam as Ilhas Galápagos junto com cerca de 18.000 ilhéus que ganham a vida com as indústrias de pesca e turismo. (Reportagem de Alexandra Valencia; Redação de Alexandra Ulmer; Edição de W. Simon)

Alberta Gonçalves

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