O campeão mundial Francesco Bagnaia venceu a abertura da temporada portuguesa de MotoGP no domingo, após um erro caro do pole position Marc Márquez.

A estrela da Ducati, Bagnaia, cruzou a linha de chegada à frente de Maverick Vinales, da Aprilia, sob o sol algarvio, dando seguimento à sua vitória no sprint de abertura do MotoGP 24 horas antes.

Márquez caiu e eliminou o favorito da casa Miguel Oliveira na terceira volta para abrir caminho para Bagnaia para que ele pudesse começar sua defesa do campeonato com perfeição.

Bagnaia deixa Portimão com um máximo de 37 pontos desde a primeira da temporada de 21 corridas.

“Esta é a largada que eu e a minha equipa queríamos,” disse o italiano ao motogp.com.

“Temos que continuar assim.”

Ele então brincou que depois da corrida de 12 voltas de sábado, ele “não estava acostumado a uma corrida tão longa”.

O compatriota de Bagnaia, Marco Bezzecchi, aos comandos da moto VR46 da Ducati, terminou em terceiro, completando o pódio.

Se as coisas estavam indo bem para o campeão mundial, era tudo menos fácil para Márquez.

Um raro momento de insanidade do espanhol proporcionou o drama principal da tarde.

O polesitter atropelou Jorge Martin e, em seguida, sua Honda descontrolada bateu na traseira da KTM de Oliveira, eliminando o piloto português que tinha grandes esperanças de terminar no pódio diante de sua torcida.

Márquez foi recebido com hostilidade por parte de alguns torcedores quando voltou aos boxes, onde rapidamente foi até a garagem de Oliveira para se desculpar.

O seis vezes ex-campeão mundial sofreu uma suposta fratura na mão e uma penalidade de tempo.

Martin, que enfrentou uma difícil tarefa para voltar à corrida, acabou escorregando a seis voltas do fim.

Oliveira teve uma vantagem fugaz após uma rápida largada da segunda linha antes de Bagnaia assumir a liderança segundos antes de Marquez intervir.

Vinales foi encorajado por seu início de temporada promissor.

“Me sinto bem, perdi a chance de ultrapassar porque sabia que ‘Pecco’ (Bagnaia) tinha um pouco mais (ritmo).

“Na verdade, estou muito feliz – vamos lutar na frente.”

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