Os EUA enviaram pessoal para proteger a embaixada após o assassinato no Haiti, dizem autoridades

WASHINGTON, 13 Jul (Reuters) – Os Estados Unidos enviaram um pequeno número de funcionários para reforçar a segurança em sua embaixada no Haiti após o assassinato do presidente Jovenel Moise, disseram três autoridades norte-americanas nesta terça-feira.

O assassinato de Moise em 7 de julho por um grupo de homens armados em sua casa em Porto Príncipe mergulhou o Haiti ainda mais em uma já grave crise política.

Embora não seja incomum que os Estados Unidos enviem forças de segurança adicionais, incluindo fuzileiros navais, para suas embaixadas ao redor do mundo em tempos de crise, o envio ressalta o nível de insegurança após o assassinato de Moise.

As autoridades, que falaram sob condição de anonimato, disseram que menos de uma dúzia de associados foram mobilizados nos dias após o assassinato e não ficou imediatamente claro quantos retornaram aos Estados Unidos desde então.

O Haiti também pediu que tropas dos EUA sejam enviadas ao país para ajudar a proteger a infraestrutura essencial após o assassinato.

Uma carta do gabinete do primeiro-ministro interino Claude Joseph à embaixada dos EUA no Haiti na quarta-feira, verificada pela Reuters, pedia o envio de tropas para ajudar a força policial nacional a restaurar a segurança e proteger a infraestrutura crítica.

Enquanto o pedido está sob análise, as autoridades disseram que o Pentágono não vê necessidade de enviar militares ao Haiti neste momento.

Reportagem de Idrees Ali, reportagem adicional de Humeyra Pamuk; Editado por Chizu Nomiyama e Rosalba O’Brien

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Alberta Gonçalves

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