“Estaremos colocando em campo duas equipes em um prazo muito curto – por semanas, não meses. Uma equipa técnica decorrente da lei que vai orientar o processo de realização do concurso, mas ao mesmo tempo vamos constituir – e esta é de facto uma opção política – uma comissão de acompanhamento”, disse Manuel Pizarro.
O ministro falava no Hospital de Faro durante a apresentação das conclusões da iniciativa “Saúde Aberta”, que levou o ministro e os seus dois secretários de Estado aos 16 municípios do Algarve.
No final de setembro, o Conselho de Ministros decidiu reiniciar o processo de parceria público-privada para a construção e manutenção do futuro Hospital Central do Algarve (HCA), cuja gestão clínica permanecerá nas mãos do Estado.
Além da equipa técnica, que será “profissional”, “garantiam que não é por falta de resposta [central]Administração que o concurso está parado”, são convidados para a Comissão de Acompanhamento a Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) e outras instituições.
“Acreditamos ser muito importante que a sociedade algarvia, a comunidade algarvia, as autarquias e outras instituições acompanhem de perto o processo do novo HCA para que o desfecho da decisão seja que tomemos exactamente um modelo de hospital que vai servir o Algarve não vai será apenas nos próximos anos, mas nas próximas décadas”, frisou Manuel Pizarro.
A ministra da Saúde garantiu que a localização das infraestruturas do Parque das Cidades entre os concelhos de Faro e Loulé, que já tinha sido tomada pelo então governo PSD/CDS-PP há mais de duas décadas, “não estava em causa” .
“Tem o benefício de resolver as questões fundiárias e de acesso, entre outros benefícios adicionais”, observou.
sem data
Questionado pelos jornalistas, Manuel Pizarro recusou-se a comprometer uma data específica para a conclusão da obra.
“É mais justo para as pessoas se defendermos o que está ao nosso alcance imediato. O âmbito imediato é que em 2023 se inicie o processo licitatório”, conjecturou, considerando “esperar” que “haja uma decisão em 2024” mas que este assunto “vai mais além” porque será um júri a julgar o técnico a tomar decisão.
Sobre a constituição da comissão de acompanhamento, Manuel Pizarro sublinhou que “faz muito sentido discutir o que se deve fazer” para as instalações actualmente utilizadas pelo Hospital de Faro, no centro da cidade algarvia.
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