Portugueses podem votar em qualquer assembleia de voto nas próximas eleições da UE – EURACTIV.com

Os eleitores portugueses já podem votar nas eleições europeias de 2024 em qualquer assembleia de voto do país e nos gabinetes eleitorais no estrangeiro, anunciou esta terça-feira no Porto o ministro do Interior português, José Luís Carneiro.

Carneiro falava aos jornalistas após a sessão de abertura do MAI Tech, conferência tecnológica sobre segurança e proteção civil organizada pelo seu ministério na Reitoria da Universidade do Porto.

“Os cidadãos podem exercer o seu direito de voto onde quer que se encontrem no dia das eleições, em qualquer ponto de Portugal ou no estrangeiro onde tenham de passar por missão consular ou diplomática”, disse José Luís Carneiro contado jornalistas terça-feira.

Nas assembleias de voto, “os cadernos eleitorais vão agora estar em versão digital num computador”, disse o ministro, citando como exemplo alguém registado no Porto que poderia ir a “qualquer assembleia de voto do Algarve” se lá estivesse no dia dia das eleições Férias no Algarve.

Em causa está a consolidação e generalização da “prática do voto antecipado, como já se praticava durante a pandemia”, bem como a desmaterialização e digitalização dos cadernos eleitorais que agora permitem a votação móvel, disse Carneiro.

“Agora que os cadernos eleitorais estão desmaterializados, quem estiver na assembleia de voto com o cartão de cidadão vai ao respetivo computador, vê o número do respetivo eleitor e descarrega o voto desse eleitor”, explicou o ministro.

No que diz respeito à votação móvel no estrangeiro, esta também deverá ser possível “de acordo com a proposta de lei” e os votos deverão ser verificados “nas representações consulares”.

Quando um eleitor está “na França ou na Alemanha, precisa saber onde ficam as mesas de voto” e usar o seu cartão de cidadão para lá ir votar.

“A consulta do cidadão é feita através do cartão de cidadão e é também descarregada nos registos eletrónicos”, disse o ministro.

As eleições europeias estão marcadas para junho de 2024.

(Jorge Eusébio | Lusa.pt)

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Alberta Gonçalves

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