Presidente português manifesta apoio à Polónia no flanco oriental – EURACTIV.com

O presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que as preocupações da Polônia sobre movimentos que desafiam o flanco oriental da União Europeia e da OTAN devem ser abordadas.

Rebelo de Sousa deixou “uma palavra especial” para o papel que a Polónia “desempenhou na situação da Ucrânia” depois de um conferência de imprensa conjunta com o presidente polonês Andrzej Duda.

“Estamos unidos e mostramos solidariedade sem hesitação e, portanto, observei devidamente as preocupações polonesas sobre a necessidade de estar vigilantes contra movimentos que desafiam as fronteiras orientais da União Europeia e da OTAN.” Estamos atentos, solidários e operacionais”, enfatizou. .

Segundo Rebelo de Sousa, o “desafio deste conflito, que não é apenas um conflito europeu, mas global, é um desafio difícil mas essencial”.

“Seria um erro histórico ignorá-lo ou não estar pronto para enfrentá-lo dentro dos limites de sua capacidade, e nenhum dos nossos dois povos, países ou estados cometeu esse erro.” Isso explica porque Portugal é prático nessa questão lá é a unidade completa”, defendeu.

Na análise do Chefe de Estado, Portugal, seguido da Polónia, é “o país onde a opinião pública mais se manifesta sobre a posição que o Estado português deve assumir perante a situação na Ucrânia”, o que tem “resultado numa convergência nacional, que é sensível aos princípios em jogo.” “.

Rebelo de Sousa destacou que a “posição polaca sobre a invasão da Ucrânia pela Federação Russa” é “sempre constante”, seja do ponto de vista político, diplomático, militar, humanitário ou financeiro.

“Como a Ucrânia e os nossos outros aliados sabem, a posição de Portugal é exatamente a mesma. Isto porque não podemos aceitar a violação de princípios fundamentais da comunidade internacional, do direito internacional e da Carta das Nações Unidas, pelo que o povo ucraniano tem direito ao restabelecimento da sua integridade territorial, fundamental para o exercício da sua soberania como um estado independente”, disse ele.

E fazemos isso com a solidariedade de todos que reconhecem esses princípios e não aceitam a violação continuada de valores que devem unir a comunidade internacional”, afirmou.

Segundo o presidente, devemos estar atentos às “formas diretas e indiretas de fazer a guerra”.

“A guerra é travada de muitas maneiras hoje. Sabemos muito bem o que se passa noutros continentes (…) As forças nacionais estão estacionadas noutros continentes e sabemos como aí as intervenções desestabilizadoras começaram de forma indireta e depois passaram a ser diretas”, afirmou.

Em 10 de agosto, foi anunciado que a Polônia aumentaria suas forças na fronteira com a Bielo-Rússia, aliada da Rússia, para cerca de 10.000 soldados como forma de dissuasão.

(Joana Felizes | Lusa.pt)

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Alberta Gonçalves

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