Última guerra na Ucrânia: Putin ‘invade secretamente a Bielo-Rússia’; A Rússia culpa Kiev pelo ataque à Catedral de Odessa; Lukashenko diz que lutadores de Wagner ‘querem ir para o oeste’ | noticias do mundo

Por Sean Bell, analista militar

O líder bielorrusso Alexander Lukashenko reuniu-se hoje com o presidente russo, Vladimir Putin, ostensivamente para discutir o desenvolvimento de uma parceria estratégica entre os dois países.

Lukashenko é um “fantoche” do regime de Putin e foi apelidado de “último ditador europeu”.

O presidente Putin justificou as discussões dizendo que a Rússia estava dando garantias de segurança à Bielo-Rússia. Qualquer ataque à Bielorrússia será considerado um ataque contra a Rússia e provocará uma resposta apropriada.

Por trás da retórica, no entanto, está o fato de que a Rússia está aumentando constantemente o número de forças russas na Bielo-Rússia.

A Rússia conduziu operações militares contra a Ucrânia a partir do solo bielorrusso. Ela lançou ataques aéreos a partir de aeródromos bielorrussos e a Rússia recentemente posicionou armas nucleares táticas no solo de seu vizinho.

O pessoal militar de Wagner foi transferido para campos “provisórios” na Bielo-Rússia nos últimos dias e aparentemente está sendo usado para treinar os militares bielorrussos.

Putin não escondeu seu desejo de criar uma zona intermediária entre a Rússia e o Ocidente.

Ele invadiu a Ucrânia para impedir que a Ucrânia se juntasse à OTAN e, embora a invasão tenha falhado, Putin continua focado em garantir um tampão – o Donbass – entre os dois países.

Ao se infiltrar na Bielorrússia com milhares de soldados militares russos, Putin está invadindo secretamente a Bielorrússia.

O que o Ocidente faria em resposta se Putin assumisse o controle da Bielo-Rússia?

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, o presidente Zelenskyy pediu apoio internacional, que o Ocidente teve o prazer de fornecer.

No entanto, é muito improvável que o presidente Lukashenko peça apoio no caso de um golpe russo.

Na prática, haveria pouco que o Ocidente pudesse fazer a respeito, embora tal movimento fosse tão indesejável para os bielorrussos quanto para os ucranianos.

Um momento muito preocupante para a população bielorrussa.

Alberta Gonçalves

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