O cenário político de Portugal está a virar-se para a direita nas recentes eleições nacionais

LAUREN TAYLOR

As recentes eleições nacionais em Portugal assinalaram uma mudança dramática no cenário político do país. O PARTIDO SOCIALISTA cedeu à ALIANÇA DEMOCRÁTICA DE CENTRO- DIREITA, ASSINANDO UMA MUDANÇA SIGNIFICATIVA PARA A DIREITA NUM DOS PAÍSES MAIS liberais DA EUROPA.

Desencadeando esta convulsão política, os eleitores portugueses expressaram a sua exigência de soluções para os escândalos de corrupção, a crise imobiliária, a inflação elevada e os salários baixos. ESTA ELEIÇÃO PERTURBA O DOMÍNIO DO PARTIDO SOCIALISTA, QUE DETEM A MAIORIA DESDE 2015, E DESAFIA-OS A CONSIDERAR ESTAS PREOCUPAÇÕES CRÍTICAS.

Mas a maior surpresa da noite veio do partido de extrema-direita CHEGA – que mais do que duplicou o seu apoio anterior e controla agora pelo menos 48 dos 230 assentos no parlamento.

Para lidar com um cenário político fragmentado e bloquear uma coligação que inclui o partido de extrema-direita Chega, os socialistas estão a optar por apoiar um governo minoritário liderado pelo centro-direita.

Os analistas dizem que esta situação mostra como as coisas são complicadas em Portugal: não existe um partido único com controlo total e a extrema direita está preparada para ter uma grande influência na forma como o país é governado.

A votação de domingo seguiu-se à demissão do Primeiro-Ministro António Costa em Novembro. O LÍDER DO PARTIDO SOCIALISTA demitiu-se no meio de uma investigação de corrupção sobre a forma como o seu governo lidou com minas de lítio e projectos de hidrogénio.

Nicole Leitão

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