Surto de percevejos ‘não é um risco para a saúde pública’

O vice-diretor-geral da Saúde de Portugal disse ao país esta semana que um surto de percevejos relatado recentemente não era motivo para alarme.

A subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que os percevejos “sempre existiram” na sequência de relatos de um aumento de casos de picadas de percevejos, especialmente na zona de Lisboa e em alojamentos utilizados como abrigos locais.
“Às vezes é mais, às vezes é menos”, afirmou à margem de uma visita a uma escola em Lisboa para promover o lançamento de uma campanha do programa nacional de vacinação.
No entanto, ela pediu a qualquer pessoa que os visse que seguisse as instruções de limpeza.
O jornal I noticiou no passado fim de semana que a Agência Nacional de Saúde (DGS) detetou recentemente vários casos de percevejos em residências em Lisboa, principalmente em imóveis utilizados para arrendamento local de curta duração.
Graça Freitas disse que estes casos estão neste momento a ser resolvidos pelas empresas de controlo de pragas.
“O nosso conselho é que nas casas onde isso ocorra, seja contratada uma empresa profissional para fazer uma desinfestação completa e depois sejam seguidos os conselhos dessa empresa sobre higiene, limpeza e ventilação”, frisou.
Ela garantiu ao público que “não há ameaça à saúde pública”, uma vez que os percevejos não têm efeitos negativos para a saúde.
“Não é agradável, não é um bom sinal para a higiene”, disse, mas reiterou que esta “não é uma situação nova”. Quando há mais circulação de pessoas, mais casos vêm à tona.”

Marco Soares

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