Mais de meio ano após o fracasso da primeira proposta, o Orçamento do Estado para 2022 recebeu finalmente luz verde com 120 votos a favor, 5 abstenções e 105 contra.
Os únicos votos a favor foram dos partidos PS, Livre e PAN que se abstiveram, bem como do deputado do PSD Madeira, enquanto os outros partidos rejeitaram o orçamento.
O primeiro-ministro defendeu que este era o “orçamento que os portugueses esperavam, que permitiria aos jovens pagar menos IRS, os reformados receberem aumentos extraordinários, reforçar as ferramentas sociais, iniciar programas de creches gratuitas e aumentar a ação social escolar para as crianças. jovem”, no final da sessão plenária após a votação do OE. “Viramos a página sobre esta crise, agora é a hora de arregaçar as mangas e começar a trabalhar”, acrescentou.
Fechando o último capítulo da crise
Fernando Medina salientou ainda que “hoje, o Parlamento encerra o último capítulo da crise”, no seu discurso ao Parlamento. Este é o dia em que “se restabelece a estabilidade e normalidade do funcionamento do Estado e iniciamos uma nova fase de reforma para modernizar o país”, defendeu.
Apesar da maioria absoluta, o Governo prometeu “abertura ao diálogo” durante a campanha eleitoral, algo que os ex-parceiros da ferramenta dizem não ter se concretizado. O PS acabou viabilizando propostas de quase todos os partidos, principalmente do Livre e do PAN, mas a maioria delas eram simbólicas e de pouco impacto orçamentário.
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